António Pinheiro

Profissional de marketing, músico e corredor por prazer. Corre na estrada, no monte e de um lado para o outro na vida, atrás e à frente dos filhos.

A importância de ter Internet

Setembro 5th, 2009

Já imaginaram se:

Gil Vicente

Ramalho Ortigão

Eça de Queiroz

José Carlos Ary dos Santos

Mário Viegas

Bocage

Monty Python

entre outros…

…no tempo deles tivessem Internet?

O poder que esta gente não teria?

Os Gato Fedorento são uns tipos cheios de sorte.

Hoje dei por mim a pensar nisso.

Bom fim de semana a todos!

A superioridade intelectual de José Mourinho

Setembro 4th, 2009

Nos tempos de José Mourinho no Chelsea, um apresentador de rádio inglês ficou famoso por imitar a voz do treinador português e, consequentemente, gozar com ele nos seus programas.

José Mourinho podia ter refilado, protestado, processado…

Mas não.

José Mourinho convidou o dito senhor para uma festa privada do Chelsea, onde teve oportunidade de conviver de perto com o treinador e com os jogadores.

Mais: durante a festa, os jogadores ainda fizeram uma pequena brincadeira com um colega que tinha ficado em casa devido a lesão, pondo o locutor de rádio ao telefone com ele, imitando Mourinho, e dizendo que, no dia seguinte, ele teria que se apresentar ao trabalho… mesmo lesionado.

É tão bom quando sabemos rir de nós próprios.

Orzare.com

Setembro 3rd, 2009

O Orzare.com foi lançado, em versão beta, na Tektónica 2009 (Feira Internacional de Construção), em Maio, surgindo de uma insatisfação generalizada com as ferramentas de orçamentação de obra existentes no mercado, com o objectivo de criar a maior comunidade da construção civil em língua portuguesa.

O Orzare.com assenta em 4 pilares fundamentais:

1 – Uma ferramenta de orçamentação de obra gratuita e disponível na internet.

2 – O maior catálogo da construção civil.

3 – Um portal agregador com o máximo de informação dos principais intervenientes ligados a construção.

4 – Comunidade (rede social) que reúna os principais intervenientes ligados à construção, potenciando a partilha de informação e a geração de negócios.

Neste sentido, e enquanto membro da equipa Orzare, gostaria de vos convidar a visitarem www.orzare.com, a registarem-se na nossa Comunidade e a darem-nos a vossa opinião sobre a mesma, utilizando o endereço [email protected]

É muito importante obter a vossa opinião acerca da utilização da plataforma.

Queremos que este espaço cresça e evolua com a contribuição de todos os utilizadores.

Participe na Nova Geração!

O Chapéu

Setembro 1st, 2009

Num Verão não muito distante, de largos dias de Sol e calor, mais ou menos abrasador, teci um chapéu.

Lindo, de enormes abas, cuja sombra se estendia a perder de vista.

Debaixo dele, muitos se apressaram a enfiar… Afinal de contas, o chapéu era mesmo grande.

Porquê? Não sei…

Então fui ver o que faziam os hóspedes do meu chapéu.

De imediato, fui atraído pelo cheiro suave de um cachimbo. Fumar mata, mas morrer a fumar cachimbo dá outro estilo.

Encontrei algumas jovens, bem roliças, que retocavam a maquilhagem e trocavam típicas cusquices femininas.

Encontrei boémios e poetas da Super Bock, ou Sagres, ou outra coisa qualquer, desde que devidamente fermentada.

Encontrei, num canto mais selecto, alguns doutores, com ar grave e compenetrado, roupas caras “à José Mourinho”, lendo e estudando relatórios e planos, falando numa língua desconhecida. Contudo, seria capaz de jurar que as meninas dos seus olhos eram cifrões, à guisa de cómicos bonecos de desenhos animados.

Encontrei pessoas perdidas, desnorteadas, que pareciam não saber muito bem onde estar, talvez ofuscadas pela sombra do meu chapéu.

Encontrei zombies, seres completamente descerebrados e desprovidos de vontade própria. Deambulavam de olhares esgazeados, como se fossem empurrados pelo vento.

Encontrei jovens atrevidos, que fugiam dos futuros sogros, irados pelos abusos às suas jovens donzelas.

“Fogo… o chapéu é mesmo grande”, pensei…

Continuei a caminhar e cheguei ao recanto mais escuro e sombrio de onde emergia uma luz azulada.

Vi alguém com o rosto cheio de ódio e que tinha à sua frente um computador.

No ecrã estava aberto o Hi5 e o desconhecido ia vendo detalhadamente as páginas pessoais de cada um dos habitantes do meu chapéu. Estavam ali todos.

“Meus, são todos meus…”

“Tem a certeza que deseja apagar os registos seleccionados?”

OK.

Publicidade e campanha eleitoral.

Agosto 31st, 2009

1 – Alguém se acredita que a Carolina Patrocínio vai mesmo regressar às aulas?

Eu não.

2 – Hoje de manhã, quando dou de trombas com um enorme outdoor do Sócrates, tive uma ideia:

– Nas próximas campanhas eleitorais, havia de ser probibido os candidatos colocarem fotos nos outdoors e afins. É que já cansa tanto rosto bonacheirão, desde candidatos a Juntas, Câmaras e Parlamentos, a sorrir (ou não!) para nós em rotundas, cruzamentos e outros locais, mais ou menos adequados.

António Pinheiro

Profissional de marketing, músico e corredor por prazer. Corre na estrada, no monte e de um lado para o outro na vida, atrás e à frente dos filhos.