António Pinheiro

Profissional de marketing, músico e corredor por prazer. Corre na estrada, no monte e de um lado para o outro na vida, atrás e à frente dos filhos.

“76 Trombones” – Meredith Willson

Fevereiro 18th, 2022

Lembram-se de quando éramos miúdos e aparecia um brinquedo da moda e, re repente, toda a gente brincava com aquilo. Os yo-yo’s, por exemplo. Depois eram os berlindes. Depois outra cena qualquer. As modas vinham e iam.

No reportório filarmónico acontecem fenómenos semelhantes.

Ali no início dos anos 2000, de repente, apareceram os “76 trombones” e toda a gente começou a tocar.

“76 trombones” é uma popular melodia do musical “The Music Man” e dos filmes (1967 e 2003) inspirados no mesmo.

A história desta canção até é engraçada, dado que se trata da bazófia de um “professor” sobre uma banda com… 76 trombones. A letra é deliciosa e eu nem traduzi para não perder a piada:

Seventy six trombones led the big parade,
With a hundred & ten cornets close at hand.
They were followed by rows and rows,
Of the finest virtuosos,
The cream of every famous band.
Seventy six trombones caught the morning sun,
With a hundred & ten cornets right behind.
There were over a thousand reeds,
Srpinging up like weeds,
There were horns of every shape & size.
There were copper bottom timpani in horse platoons,
Thundering, thundering, all along the way.
Double bell euphoniums and big bassoons,
Each bassoon having its big fat say.
There were fifty mounted canons in the battery,
Thundering, thundering, louder than before.
Clarinets of every size,
And trumpets who’d improvise
A full octave higher than the score!
Seventy six trombones hit the counterpoint,
While a hundred and ten cornets blazed away.
To the rhythm of Harch! Harch! Harch!
All the kids began to march,
And they’re marching still right today!”

Bazófia… quem nunca?!

Ao fazer o arranjo para banda, Nahoiro Iway, meteu uns “pózinhos” lá pelo meio, incluindo o “The Stars and Stripes Forever”.

Tudo somado, soa sempre bem e tornou-se um clássico deste lado do Atlântico.

Aqui na interpretação da Banda de Fajões, sob a direcção de Bruno Costa. Partilho também abaixo duas incríveis versões do original:

 

 

António Pinheiro

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