Numa altura em que tanta música má é debitada diariamente nas televisões e nas rádios, parece quase impossível aparecer uma banda mainstream, capaz de criar autênticas obras-primas, capaz de rasgar trilhos, ousar, mostrar ao futuro novas formas de fazer música.
Parece impossível, mas não é. Os MUSE, com o seu novo álbum “The Resistance”, mostram o que é escrever, compor, criar, sem ceder ao facilitismo e ao easy-listening. Antes pelo contrário: o trio britânico arrisca, colocar a fasquia onde poucos conseguiram chegar e mostra ao mundo poemas belíssimos, melodias e harmonias soberbas e um virtuosismo técnico capaz de nos deixar colados à cadeira.
Acusados de terem cedido à tentação comercial em “Blackholes and Revelations”, os MUSE mostram que isso foi uma falácia de quem não consegue compreender a música deles. Os MUSE são daquele género de artistas de uma qualidade tal que “dão-se ao luxo” de fazer o que lhes dá na real gana, tendo como único compromisso a qualidade… a Arte.
“The Resistance” arrisca-se, seriamente, a ser o álbum do ano e um dos melhores de sempre.
O concerto no Pavilhão Atlântico, no próximo dia 29 de Novembro, promete um espectáculo inesquecível.
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