António Pinheiro

Profissional de marketing, músico e corredor por prazer. Corre na estrada, no monte e de um lado para o outro na vida, atrás e à frente dos filhos.

Polícias e Ladrões

Novembro 6th, 2007

Nos últimos anos, surgiu em Portugal a moda de defender os criminosos.

Sob a capa da defesa dos direitos humanos, temos feito dos criminosos uns coitadinhos. Às vezes parece que temos que lhes pedir desculpa e convidá-los a entrar pelas nossas casas, pelos nossos estabelecimentos comerciais, e deixá-los saquear os nossos bens, violar as nossas mulheres e assassinar os nossos irmãos.

À luz de muitos sábios do humanismo, eles (os criminosos) têm todo o direito de fazer o que lhes apetecer, porque a culpa é da sociedade… a culpa é nossa!

Quando éramos crianças, ensinaram-nos que os polícias eram bons e os ladrões os maus. Contudo, uma determinada área política, muito popular entre os jovens de hoje, veio inverter os papeis na sociedade. Os polícias são maus porque batem nos ladrões, e os ladrões são uns coitadinhos. Os ladrões só são ladrões porque a sociedade assim obriga.

Conclusão, a sociedade perdeu os respeito pelas forças da autoridade e tornou-se benevolente perante o crime.

Conclusão, há cada vez mais assaltos violentos, tiroteios, assassinatos… Portugal está a ferro e fogo e ninguém se importa!

E esta situação vai continuar se não forem tomadas medidas rapidamente: mais poder às polícias, mais meios e uma justiça mais eficaz e célere.

Por outro lado, é preciso educar a sociedade. Quando um polícia atinge a tiro um criminoso, a comunicação arma um escândalo: o polícia é logo condenado por não respeitar os direitos humanos e o criminoso absolvido em praça pública, afinal foi vítima de violência policial.

Contudo, quando é um polícia que, no exercício do seu dever de nos proteger, é atingido e, não raras vezes, morto, a notícia é esquecida e, eu diria, abafada.

Ainda na noite passada um agente da GNR, ao tentar impedir um assalto, foi baleado. A notícia passou tipo nota de rodapé nos telejornais… ninguém quis saber!

É preciso, de uma vez por todas, dar às forças de segurança os meios e a autoridade para dominar aqueles que perturbam o normal funcionamento de um país civilizado, antes que seja tarde de mais.

Chega de assaltos, assassinatos, violações e de mais crimes violentos… Acima de tudo, queremos Paz!

António Pinheiro

Profissional de marketing, músico e corredor por prazer. Corre na estrada, no monte e de um lado para o outro na vida, atrás e à frente dos filhos.