António Pinheiro

Profissional de marketing, músico e corredor por prazer. Corre na estrada, no monte e de um lado para o outro na vida, atrás e à frente dos filhos.

Numa tarde de Outono…

Outubro 7th, 2008

Naquela tarde, de meigo Sol outonal, ele estava só. Sentia-se desnorteado, perdido e um terrível medo ensombrava o seu coração.
Pegou no telemóvel, ganhou coragem e escreveu tudo o que sentia. Veio a resposta:

– Queres ir passear, meu amor?

Combinaram a hora e o local de encontro.

Mal o viu ao longe, no seu rosto nasceu um sorriso. Nele também.

Há muito que sonhavam com aquele momento. Até já tinham falado em ir àquele local.

Beijaram-se. Passearam de mãos dados e beijaram-se outra vez e muitas outras vezes.

– Eu amo-te!
– Eu amo-te!

E beijaram-se de novo. Perdidos no bosque, fizeram amor. Sorriram.

Deram as mãos e foram embora.

Quando se despediram, à porta de casa dela, a Princesa deu aquele sorriso “sou a mulher mais feliz do Mundo” e bos olhos dele brilhou o olhar “ela é tão linda”.

As costas voltaram-se. Mas nem uma sombra de tristeza sequer lhes tocou. Tinham vivido a melhor tarde das suas vidas.

Viveram o seu amor como nunca tinham vivido antes. E sabiam que nada os iria separar.

– Gostaste, meu amor?
– Foi tão bom…
– Parece que o Mundo desapareceu e só nós existimos…

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