António Pinheiro

Profissional de marketing, músico e corredor por prazer. Corre na estrada, no monte e de um lado para o outro na vida, atrás e à frente dos filhos.

Notas soltas…

Abril 6th, 2010

1 – Ostentar o título de Licenciado ou Mestre, não significa que estamos perante alguém de capacidades extraordinárias. Muito menos o título de “finalista em”.

Contudo, deveria (e repito, deveria!) significar uma aptidão para uma determinada área de conhecimentos; deveria (e repito, deveria!) implicar conhecimentos profundos adquiridos nessa área; deveria (e repito, deveria!), indicar que estamos perante um especialista.

Um finalista, num qualquer curso de ensino superior, é alguém que está a um passo de se tornar o acima descrito, por isso, se se dá ao luxo de ostentar o título de “finalista”, deverá, por uma simples questão de honestidade e coerência, apresentar provas das suas capacidades.

Ora, quando isso não acontece, como deveremos reagir?

2 – É sabido que muitos dos finalistas que vão para Lloret del Mar, e afins, festejar o seu último ano de estudos no ensino secundário, deixam por essas terras um rasto de destruição. Daí eu não perceber qual o espanto perante a notícia daquele hotel em Palma de Maiorca que não queria deixar os pequenos vândalos regressarem a casa sem pagarem os estragos pelos quais eram responsáveis. Não estará a opinião pública a dar uma lição de irresponsabilidade a esta gente?

3 – E por falar em juventude, centenas de jovens órfãos estão acampados às portas do Pavilhão Atlântico, para ganharem vez para verem o concerto dos Dragon Ball aka Tokyo Hotel. Órfãos? Sim. Porque se tivessem pais (dignos desse título) de certeza não estariam ali a fazer aquela figura ridícula. Se ainda fosse para ver um concerto de música… ainda poderia equacionar… mas chamar música àquilo que os Tokyo Hotel fazem é um insulto à própria Música enquanto Arte.

4 –  E por falar em música, mas Música com M grande, recomendo vivamente que metam nos vossos leitores o útimo CD dos Gorillaz e se deliciem com o trabalho do génio Damon Albarn.

5 – E por falar em génios britânicos, começa a crescer a ansiedade para o concerto dos MUSE no Rock in Rio. Já anda pessoal aflito (não é Teresa?). Eu vou lá estar!

6 – E por falar em Rock in Rio, aderi esta semana a um interessante movimento no Facebook que apela à realização de um Rock in Rio no Porto. Eu digo que não precisamos da “gostosa” Roberta Medina para nada, nem de grandes nomes internacionais, ora vejam só: Rui Veloso, Pedro Abrunhosa, GNR, Clã, Blind Zero, Manuel Cruz, Trabalhadores do Comércio, Paulo Praça, e tantos outros nomes de grande qualidade que proliferam pela Invicta e arredores.

7 – E por falar em Invicta: o Coro da Sé Catedral do Porto cada vez me surpreende mais. E o Marc Tardue, tão mal amado por aí, está, também ele, cada vez melhor.

8 – E por falar em Marc Tardue, gostava de saber o que se aprende em determinados cursos de Direcção. Juro que gostava…

António Pinheiro

Profissional de marketing, músico e corredor por prazer. Corre na estrada, no monte e de um lado para o outro na vida, atrás e à frente dos filhos.