1 – Infelizmente, tive raras oportunidades de poder assistir ao novo programa do Gato Fedorento sobre as eleições. Contudo, pelos excertos que vi, os nossos políticos, tantas vezes acusados de “cinzentões”, deram uma lição de bom humor, capacidade de encaixe, saberem rir de si próprios, perante o “fuzilamento” do implacável e corrosivo Ricardo Araújo Pereira. Refrescante…
2 – As mulheres têm uma relação engraçada com a roupa que não gostam. Primeiro olham para ela no expositor; riem; pegam nela; erguem-na bem alto no ar e depois gozam-na à força toda. As mulheres são mesmo cruéis! A roupa, por muito feia que seja, tem sentimentos… ou não.
Como sabem, não sou muito esquisito face aos comentários que aparecem aqui no blog. Normalmente, aprovo todos, mesmo aqueles que vão na direcção contrária daquilo que eu penso. Tento, na medida dos possíveis e quando assim se impõe, dar resposta a todos.
A diferença de opiniões, o debate, a discussão são coisas que aprecio bastante, mas sempre com respeito pelo(s) outro(s).
Contudo, na minha última entrada, decidi bloquear os comentários, por duas ordens de razões:
1) Ultimamente, o blog tem recebido muitos comentários automáticos de SPAM. É um problema partilhado por outros webmasters com quem tenho conversado. Deste modo, desliguei os comentários, para ver se isto pára um pouco e a minha caixa de correio não fica tão entupida.
2) Tenho a plena certeza de que, em reposta ao artigo, “choveriam” reacções, algumas delas nada construtivas. Por isso mesmo, e para salvaguardar-me de chatisses (até porque, ultimamente, devido a diversos compromissos pessoais e profissionais, ando com pouco tempo para responder a quem quer que seja) decidi que o melhor era não permitir a discussão.
Espero que compreendam e respeitem a minha decisão.
Outra coisa que decidi foi, daqui em diante, aceitar apenas comentários de pessoas devidamente identificadas (sejam eles positivos ou negativos) e com endereço de e-mail válido.
Da mesma forma que eu escrevo este blog com o meu nome, não escondendo de forma alguma a minha identidade, quero que os meus visitantes façam o mesmo. Acredito que todos teremos a ganhar. A maioria já o faz, é certo, mas ainda há gente que usa “nicknames” e endereços de e-mail que não existem.
Tanto quanto sei, está na moda o cultivo do anonimato. Até parece chique fazer as coisas de baixo de uma “capa”. Pois, eu não acho e também nunca fui de modas.
A terminar, informo que os comentários serão reactivados nas próximas entradas.
Vários visitantes deste espaço têm solicitado a minha opinião sincera e frontal sobre a próxima disputa eleitoral em Crestuma. Estava determinado a não o fazer. Primeiro, porque já percebi que só pelo simples facto de ter uma opinião sou alvo de ataques pessoais e/ou chacota; segundo, porque já não exerço nenhum cargo a nível partidário e o meu mandato na Assembleia de Freguesia está a terminar. Contudo, enquanto cidadão, e como não gosto de defraudar os meus leitores, decidi expor publicamente o que penso.
Ressalvo que se trata de uma opinião puramente pessoal. Não falo em nome de ninguém, nem mandatado por ninguém. Infelizmente, nos dias que correm, nem todos se podem gabar do mesmo.
Ao contrário do que muita gente pensa, nunca foi tão fácil votar numas eleições autárquicas em Crestuma. Considerando apenas as três principais candidaturas (Gaia Na Frente, MCC e PS), com todo o respeito que a CDU merece, uma comparação de pessoas, projectos, valores e princípios, leva-me claramente a optar pela coligação Gaia Na Frente.
“Até aqui nada de novo… o gajo é do PSD e até foi eleito por eles nas últimas eleições!”, dirão vocês.
Contudo, irei expor as minhas razões, razões essas que ultrapassam de largo a minha filiação partidária.
Em primeiro lugar pela obra realizada nos últimos doze anos. José Fernando Ferreira, entre outros elementos que compõem a candidatura, estiveram directamente ligados ao período de maior desenvolvimento e crescimento de Crestuma, depois do negro período de governação socialista na nossa terra. Peguem em fotografias, consultem a comunicação social e comparem a Crestuma de 2009 com a Crestuma de 1989, por exemplo.
Falando apenas dos últimos quatro anos, enfrentando enormes dificuldades inerentes à crise nacional e mundial, a Junta de Freguesia de Crestuma foi conseguindo fazer “omeletas sem ovos”, sendo claro exemplo disso os diversos protocolos celebrados com a Câmara Municipal para obras, para investimento, para actividades culturais, para benefício das colectividades. Não são ilusões. As obras estão aí para quem quer ver.
Em segundo lugar, e directamente relacionado com o ponto anterior, pela extraordinária obra no campo da acção social. Algo pouco visível, pouco mediático, mas de uma extrema importância para as pessoas: ajuda a famílias carenciadas, realojamento de famílias em habitações dignas, colónias balneares, actividades desportivas para crianças, são o exemplo de actividades marcantes e que produzem um resultado inigualável: o sorriso das pessoas, a felicidade, o bem-estar!
Em terceiro lugar, porque os dois principais adversários desta candidatura assentam as suas propostas em quatro categorias principais:
a)Propostas já feitas, ou em curso, pela actual JF, sendo o exemplo mais descarado desta situação a proposta apresentada pelo MCC sobre a bandeira azul para a Praia do Esteiro. Ora, para quem não sabe, o actual executivo anda a lutar por isto desde há dois anos atrás! (outros exemplos poderiam ser citados);
b)Propostas totalmente irrealistas, faraónicas, atendendo à dimensão da nossa Vila, puramente baseadas em demagogias e eleitoralismo fácil;
c)Propostas pouco concretizadas e pouco fundamentadas… líricas, poéticas;
d)Propostas que não se percebe bem para que foram feitas e qual a sua utilidade prática.
Em quarto lugar, porque as propostas da Coligação Gaia Na Frente, são simples, realistas, feitas com os pés bem assentes na terra e com profundo conhecimento dos dossiers. Propostas concretas e, acima de tudo, orientadas para as pessoas.
Em quinto lugar, porque o trabalho começado há quatro anos, não pode parar. Crestuma está no bom caminho e não pode correr o risco de cair em devaneios ou caprichos.
Em sexto lugar, porque a Coligação Gaia Na Frente, ao contrário das demais candidaturas, demonstrou e demonstra um “carinho” especial pela Cultura e pela Arte, não embarcando na política do betão, política que outros querem impor à nossa terra.
Por fim, pela qualidade humana das pessoas que compõem a lista. Com todo o respeito que me merecem os elementos das outras candidaturas, alguns deles, pessoas do meu relacionamento pessoal, considero que os elementos da Coligação Gaia Na Frente são os mais empenhados, os mais capazes, os mais formados, os mais preparados para continuar a fazer crescer Crestuma.
A minha decisão sobre o meu voto no próximo dia 19 está tomada.
A vossa ficará à vossa consciência.
Eu respeito.
A Democracia é assim mesmo. O mais importante é que, cada um, vote de acordo com a sua consciência.
Numa altura em que tanta música má é debitada diariamente nas televisões e nas rádios, parece quase impossível aparecer uma banda mainstream, capaz de criar autênticas obras-primas, capaz de rasgar trilhos, ousar, mostrar ao futuro novas formas de fazer música.
Parece impossível, mas não é. Os MUSE, com o seu novo álbum “The Resistance”, mostram o que é escrever, compor, criar, sem ceder ao facilitismo e ao easy-listening. Antes pelo contrário: o trio britânico arrisca, colocar a fasquia onde poucos conseguiram chegar e mostra ao mundo poemas belíssimos, melodias e harmonias soberbas e um virtuosismo técnico capaz de nos deixar colados à cadeira.
Acusados de terem cedido à tentação comercial em “Blackholes and Revelations”, os MUSE mostram que isso foi uma falácia de quem não consegue compreender a música deles. Os MUSE são daquele género de artistas de uma qualidade tal que “dão-se ao luxo” de fazer o que lhes dá na real gana, tendo como único compromisso a qualidade… a Arte.
“The Resistance” arrisca-se, seriamente, a ser o álbum do ano e um dos melhores de sempre.
O concerto no Pavilhão Atlântico, no próximo dia 29 de Novembro, promete um espectáculo inesquecível.