O Porto jogou mal e mereceu perder. É um facto e não contesto.

Contudo, o árbitro errou… para os dois lados? Talvez. Prejudicou o Porto? Com certeza.

Se tivesse sido ao contrário, os responsáveis leoninos já teriam destilado o veneno do costume e trazido à liça os apitos finais e dourados.

Estou farto da política.

Durante meses somos ignorados e ninguém quer saber das nossas opiniões. Contudo, quando se aproxima um acto eleitoral interno, chovem cartas, sms e telefonemas; marcam-se sessões de esclarecimento; passamos a ser importantes. Quase que te apontam uma pistola à cabeça para votares em A ou em B. Tudo isto, para no dia seguinte às eleições, voltarem a passar por ti na rua e fazerem de conta que não existes.

Na última sessão da Assembleia de Freguesia de Crestuma, fiquei preocupado. A avaliar pelas intervenções dos representantes do P.S., se este partido vencer as próximas eleições autárquicas, a cultura em Crestuma ficará seriamente comprometida.

Sabem quando temos a certeza que o nosso trabalho foi bom, mesmo muito bom?

Quando as críticas que nos são feitas não têm fundamento, soam a falsas e ridículas e conseguimos rebatê-las uma por uma!

A série juvenil “Morangos com Açúcar”, quer se goste quer não se goste, sempre teve uma componente pedagógica debruçada sobre os problemas da adolescência/juventude.

Na sua mais recente série, que tenho oportunidade de acompanhar esporadicamente, é-nos apresentado o caso de uma mãe-adolescente e consequentes dúvidas e problemas que assolam uma rapariga nesta inesperada situação.

Como é óbvio, a questão do aborto veio à baila. Seria uma boa oportunidade para os argumentistas da série alertarem para a responsabilidade de um aborto, o uso de métodos contraceptivos, uma vida sexual informada e responsável, etc.

Contudo, o episódio de ontem dos M.A. foi um autêntico tempo de antena de propaganda ao aborto.