A Marisa subiu, mas no fim das escadas só estava uma porta fechada. Dentro, supostamente, estaria um Museu da Catedral…
Mas vimos tudo o resto!
Uma visita inesquecível…
Porque é que as adolescentes (vulgo “pitas”) tiram fotos com as caras encostadas e de cima para baixo?
É frequente ver nos cafés, nos shoppings, na praia, nos jardins, grupos de adolescentes com as suas câmaras fotográficas ou telemóveis a fotografarem-se como se não houvesse amanhã.
O mais curioso é a pose ser quase sempre a mesma:
– rostos colados
– lábios em forma de beijinho
– e a câmara bem no alto
A minha amiga Maria tinha muito este vício de tirar fotos tipo “helicóptero”. Um dia perguntei-lhe porque é que ela fazia isso mas, sinceramente, já nem me lembro da resposta. Incrivelmente, até eu dei por mim a fotografar-me em “pita mode”.
Barcelona, Espanha. Vinha eu no comboio de regresso ao hotel quando entra um grupo de pitas catalãs. Qual é a primeira coisa que elas fazem mal se sentam nos seus lugares?
Sacar da câmara fotográfica, encostar os rostos, fazer o biquinho, esticar o braço com a câmara no ar e… splash! Mais uma foto para o Hi5.
Já escrevi algures que fui (e ainda sou!) criticado por ter optado, um dia, pela Banda Musical de Gondomar. No final de cada concerto, lembro-me dessas críticas e sorrio!
Sorrio, porque desde Janeiro de 2007, altura em que ensaiei pela primeira vez nesta casa, com o Professor Luis Macedo, a qualidade da BMG tem vindo a aumentar num crescendo que considero… imparável.
Não me fica bem, enquanto músico desta ilustre instituição, ser advogado em causa própria, contudo, há momentos em que vivemos emoções tão intensas que não as conseguimos controlar.
E eu tenho que dizer isto.
Estou neste momento a chegar a casa de um fantástico concerto na pequena localidade de Branzelo, ali mesmo antes de chegar a Melres. Ainda sinto os dedos a tremer e um arrepio que me percorre o corpo de alto a baixo.
Quando, às vezes, me perguntam o que me faz levantar de madrugada em pleno Verão, para ir “dar cabo do canastro”, só posso responder citando momentos como aquele que vivi hoje: muito público, público entusiasta e duas grandes bandas (Rio Mau e BMG) a fazerem tudo para agradarem… ao público.
Numa época em que algumas bandas filarmónicas adoptam uma posição autista, tocando para si e só para si, é fenomenal ver mais de 100 músicos, distribuídos por dois palcos, a curtirem e, mais importante, a fazerem as pessoas curtir.
Num ponto em que este texto começa a ficar desconexo, quero apenas dar os parabéns à grande actuação da Banda de Rio Mau e dizer que estou extremamente orgulhoso de tocar na BMG, com o Professor Luis Macedo. Estou extremamente orgulhoso de tocar numa banda que, com uma humildade impressionante, dá tudo o que tem e o que não tem em palco.
Como se costuma dizer: “deixamos a pele em campo”.
E, como dizia o Rui: “a continuar assim, quando chegarmos ao Rosário.. ui ui!”
Agora, vou de férias. Tenho uma imensa pena de não poder dar o meu singelo contributo à BMG nos próximos dois concertos.
Contudo, quando voltar, virei ainda mais motivado!
BOAS FÉRIAS PARA MIM!
Foi no Sábado passado (dia 5) que um grupo de amigos se juntou para uma pequena, mas muito sentida, homenagem à maior banda rock portuguesa: os “Xutos e Pontapés”. O meu amigo Rui esteve lá e tirou três fotografias:
A abrir o espectáculo Eu, Indy e Vasco Balio. Num calmo ambiente acústico interpretamos: “Tonto”, “Minha pequenina”, “À minha maneira”, “Conta-me histórias”, “Não sou o único”, e mais um ou outro tema que agora não me recordo.
A seguir, vieram os OpenString, na sua primeira actuação depois do triste acidente de viação em que se viram envolvidos, no passado mês de Fevereiro. Estes rapazes mostraram que têm muitas fãs… e que estão aí prontos a rockar!!!
Os OpenString tocaram: “Chuva Dissolvente”, “Avé Maria” e “Para sempre”. Mais tarde voltariam ao palco para repetir estes três temas e ainda um original seu.
E, por fim, os LuscoFusco, na sua segunda aparição em público. Eu (clarinete), Lip (Baixo), Indy (guitarra solo e coros), Hugo (voz), Catarina (guitarra ritmo) e “Pinheiro” (bateria). Na escolha do reportório resolvemos recuar muitos anos na carreira dos Xutos “Falhas”, “Sémen”, “Esquadrão da Morte”, “Contentores”, “Circo de Feras”, “Bacos Gregos”, terminando com o sempre épico “A minha casinha”.
Mais uma grande noite no Indycat Piano Bar!
Está a decorrer este fim de semana (12 e 13 de Julho).
Venhama Crestuma ver os maiores atletas do Mundo nesta modalidade e aproveitem para conhecer os encantos da nossa Vila!
Crestuma está à vossa espera!
Toda a gente é filósofa, psicóloga, todos percebem de tudo… e de nada!
Têm todos a chave para a felicidade, mas são as pessoas mais frágeis do Mundo…
Eu estou oficialmente de férias!
Descanso… precisa-se!
E tu tens que aprender isso. Tens que aprender a sofrer, aprender a errar, sem achares que todo o Mundo está contra ti.
Pára de te fazeres de vítima! As outras pessoas também têm problemas e sofrem… mas não andam a apregoar aos quatro ventos o quanto são miseráveis.
Sorri!
Tens um sorriso tão lindo, uma alegria tão contagiante! Porque insistes em espalhar a tua tristeza?
Cresce… porque já não és uma criança!
O Mundo espera por ti, o Mundo precisa de ti! Mas na tua melhor forma!
Com a tua energia positiva!
Posso contar contigo?
Os portugueses lidam mal com a crítica, muito por culpa dos críticos. Na verdade, na maior parte dos casos, a crítica não é fundamentada. Critica-se pelo simples prazer de criticar, ou então, por pura inveja. A crítica não resulta, como deveria ser, da análise detalhada ao trabalho de outrém e consequente avaliação à luz de comparações justas ou pelo seu absoluto valor.
Desta forma, quando alguém é criticado reage mal e muitas vezes com razão.
Contudo, quando alguém sabe criticar e até constrói críticas justas e fundamentadas, a reacção do criticado parece ser ainda mais irritada. Na verdade, é fácil responder a más críticas mas, quando as mesmas têm um bom poder argumentativo, torna-se difícil rebatê-las e, então, recorre-se ao radicalismo: falamos alto, repetimos muitas vezes a mesma frase e agarramo-nos a um único argumento de defesa, que achamos ser suficiente para repelir a voz da crítica. O que é mau. Pois as boas críticas ajudam-nos a crescer.
Mas será que queremos crescer?