António Pinheiro
Profissional de marketing, músico e corredor por prazer. Corre na estrada, no monte e de um lado para o outro na vida, atrás e à frente dos filhos.
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Memórias de Natais passados
“Ó menino, anda tomar o leite e depois voltas p’rá cama…”.
Era assim que começavam as minhas férias de Natal. A voz doce da minha mãe vinha acordar-me, como fazia todos os dias, mas com a diferença de que, após tomar o pequeno-almoço, poderia voltar a dormir.
Regressado à cama, ligava o rádio e adormecia embalado pelo ambiente natalício emanado pelas ondas hertzianas.
Quando ainda criança, a primeira coisa que fazia quando, definitivamente, me levantava era ir a correr para o Presépio e ficar ali uns instantes a admirá-lo, imaginando que aquelas humildes figuras de barro ganhavam vida. Imaginava sons, diálogos, pensamentos…
Depois era agarrado pela televisão, onde abundavam os desenhos animados, mini-séries, filmes e especiais de Natal. Algumas vezes, a minha existência solitária de filho único era alegrada pela visita do Carlos.
Mais tarde, mais crescido, os dias de férias eram preenchidos na companhia do Paulo. Entre longas partidas de ténis de mesa, ou na mítica consola Atlantis, íamos matando o tempo, contando os dias até ao Natal…
Eram tempos em que o Natal era vivido segundo a segundo, com uma intensidade que só a ingenuidade pueril permite. Ando à procura dessa ingenuidade, ando à procura de um Natal em câmara lenta…
Feliz Natal!
Concerto Coral-Sinfónico da Banda de Souto
Programa
“Celebration Fanfarre” – Steven Reineke
“Cantem os anjos” – M. Faria (arr.: Valdemar Sequeira)*
“Buffalo Dances” – Robert Smith
“Adeste Fidelis” – arr.: Valdemar Sequeira*
“Nessun Dorma” (p/ trombone solo) – Puccini (arr.: Valdemar Sequeira)
“Carmina Burana” – Carl Orff (arr.: Luis Cardoso)*
“Goddess of Fire” – Steven Reineke
“Triologia de Natal” – Valdemar Sequeira*
“Hallelujah” – Leonard Cohen (arr.: Bernaerts)**
* Com coro
** Com solista e coro
Os teus braços
Há um lugar
Mágico, tranquilo e profundo
Onde nele me sinto
Dono do Mundo
Onde acalmo
Adormeço e sorrio
Onde respouso a alma
E adoço o espírito
Um lugar onde ganho força
E vontade para a luta
Onde me encontro comigo
E o teu peito me escuta
É onde destruo fantasmas
Conquisto castelos
É onde a felicidade é pura
E sem medos
E em mim deitas os teus olhos
e a tua pele é lençol
E vôo sem asas
Só com a certeza que jamais cairei
Pois nos teus braços me aprisionei…
O meu sorriso
Entreguei-te o meu sorriso
Fiz dele a tua roupa
Para que o possas usar
Sempre
Quando acordas e adormeces
Quando ficas sozinha
E mesmo
Quando estas comigo
Porque é tão bom
Ver-me sorrir em ti
Entreguei-te o meu sorriso
Abdiquei dele só por ti
Para que sintas que em ti sorrio
Para que sintas que por ti sorrio
Para que saibas que para ti sorrio
Entreguei-te o meu sorriso
Porque ele a ti pertence
Porque ele nasce em ti
Peregrino do nosso Amor
Voa entre nós e em ti repousa
Entreguei-te o meu sorriso…
O síndrome “pfff! pfff!”
O estado actual de Portugal pode facilmente ser ilustrado por uma metafórica anedota que nos chega dos tempos da Guerra Fria, à qual tomei a liberdade de chamar “Síndrome Pfff! Pfff!”.
Consta-se que, quando a saúde do líder soviético Leonid Brejnev se começou a deteriorar, juntou-se uma grande multidão na Praça Vermelha de Moscovo, em vigília, preocupada com o estado do seu governante.
Após horas de espera, nas varandas do Kremlin surge um dos assessores de Brejnev que anuncia:
– Camaradas! O nosso camarada Brejnev está muito doente! Para que ele sobreviva, será necessário que um de nós morra!
A multidão em delírio responde:
– Queremos Brejnev! Morra um de nós! Queremos Brejnev! Morra um de nós! Queremos Brejnev! Morra um de nós!
O assessor continua:
– Calma, camaradas! Basta que apenas um russo se sacrifique! Por isso, e como estão todos empenhados em salvar o nosso líder, iremos lançar uma pena sobre a Praça. A pessoa na qual a pena cair terá a honra de se sacrificar por Brejnev!
A multidão delirava cada vez mais:
– Queremos Brejnev! Morra um de nós! Queremos Brejnev! Morra um de nós! Queremos Brejnev! Morra um de nós!
Então a pena foi lançada, flutuando lentamente sobre a Praça Vermelha. Poucos segundos depois, a multidão gritava:
– Queremos Brejnev! Morra um de nós! Pfff! Pffff! Queremos Brejnev! Morra um de nós! Pfff! Pffff! Queremos Brejnev! Morra um de nós! Pfff! Pffff!
Banda Fórum – Filarmónica Portuguesa – 6º Aniversário
Depois do grande auditório do Europarque, do Centro de Congressos de Aveiro, do Auditório Municipal de Montalegre, da
O concerto comemorativo, a ter lugar pelas 15:30h, culmina o estágio de 3 dias que terá lugar
Fruto do espírito empreendedor e paixão filarmónica dos seus mentores, a “Banda Fórum” continua a mostrar ao mundo que afinal o espírito filarmónico está bem vivo e recomenda-se. Sem que seja necessária qualquer audição para pertencer a esta banda pela qual já passaram quase 400 músicos, vão juntar-se a este concerto 18 novos instrumentistas que experimentarão o espírito único presente neste agrupamento.
Como sempre, a Banda Forum – Filarmónica Portuguesa interpretará exclusivamente música de autores portugueses que graciosamente ofertaram as suas obras.
De salientar ainda a presença do Grupo de Dança Pés de Chumbo que abrilhantará o espectáculo, coreografando 3 obras.
Do espectáculo previsto para a tarde do próximo domingo, destaca-se a execução das seguintes obras:
Alchemy of Feelings – Afonso Alves
3 Oceanos – Antero Ávila
Abba Mia –
INTERVALO
Berço de Musicos –
The Transit of Venus –
Go Dance – Pedro Silva (Dança – Pés de Chumbo)
Mornas e Coladeras – Afonso Alves (Dança – Pés de Chumbo)
O preço do bilhete que garante o ingresso no espectáculo é de 5 euros.
As reservas poderão ser feitas para os seguintes contactos, devendo os bilhetes serem levantados 30 minutos antes do espectáculo:
Fórum Cultural de Ermesinde: Telefone 229 783 320
Grupo Dramático e Recreativo de Retorta: Telefone: 224154325