Por incrível que pareça, estava perfeitamente convencido que já tinha dedicado um artigo a esta obra, um clássico a todos os níveis. Mas não. Estava no fundo da pasta à espera de vir para a estante dos Clássicos.
“Poeta e Aldeão” estreou-se como música incidental para uma comédia de Karl Elmar, com o mesmo título, mas viria a ser transformada, após a morte de Suppé, numa opereta em três actos.
Contudo, foi a sua abertura que ficou popularizada no reportório sinfónico e filarmónico. É um verdadeiro hit nos arraiais de Norte a Sul de Portugal.
E sim, os arraiais estão a regressar.
Este é um daqueles exemplos que demonstra que uma obra sinfónica para ser bela, não precisa ser difícil. Contudo, a sua “facilidade” é aparente. Já vi muito bom clarinetista a dar nós nos dedos a tocar isto.
Aqui fica “Poeta e Aldeão” na interpretação da Banda Musical de Souto, sob a direcção do meu grande amigo, Manuel Luís Azevedo, num registo da Afinaudio: