Quando começou o Apito Dourado, alguns amigos meus, benfiquistas e sportinguistas, afirmaram que o FCP nunca mais seria campeão. “Agora que se descobriu que o Pinto da Costa compra os árbitros, o FCP está lixado, nunca mais ganha nada!”

De facto, nesse ano, num campeonato com acontecimentos deveras estranhos, o FCP perdeu o título para o SLB.

Acontece que, em quatro anos de processo Apito Dourado, o FCP conquistou três campeonatos. Por outro lado, o FCP nunca foi tão prejudicado pelas arbitragens como nestes quatro anos. A verdade é que, depois que se iniciou toda esta polémica, os árbitros, consciente ou insconscientemente, como receio de serem associados ao processo, acabam por prejudicar o Porto.

Nesta época, por exemplo, chegamos ao limite do surreal. Em quase todos os jogos ficou um penalty a favor do FCP por assinalar.

Independentemente de tudo isto, desportivamente, o FCP foi sempre superior e, este ano, mais superior que nunca, nomeadamente pela época desastrosa que viveram os clubes de Lisboa.

Ou seja, o processo Apito Dourado, é a maior prova de que o FCP não precisa, nem nunca precisou, de árbitros para conquistar títulos. Por trás do FCP está uma organização profissional e competente; está um povo, uma região, um modo de vida; está uma vontade única de vencer, que não se queda pelas glórias do passado, mas que procura ser o melhor no presente e no futuro.

Infelizmente para o futebol portugês, os “grandes” de Lisboa acham que é com muitos sócios, com campeonatos conquistados no tempo da televisão a preto e branco e com o ataques sistemáticos ao mérito alheio, que se ganham títulos… Não é!

É preciso trabalhar, lutar e sofrer! E os portistas sofrem!

Viva o FCP!!!!