34 anos depois do 25 de Abril, a esquerda portuguesa ainda vive atormentada por fantasmas. Parece que andam sempre a espreitar nas esquinas, com medo que Salazar volte.
Sintoma dessa paranóia anti-fascista foi a reacção exacerbada à expressão “Dia da Raça” utilizada pelo Sr. Presidente da República.
Numa altura em que os portugueses vivem um êxtase patriotista ao pendurarem bandeiras nacionais em tudo quanto é sítio, seria interessante que o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades, fosse mais que um simples feriado em que o pessoal aproveita para ir para a praia, sem perceber o seu real significado.
Neste sentido, o professor Cavaco Silva foi muito feliz ao falar no “Dia da Raça”: o dia em que os portugueses reflectem sobre o que é ser Português, as características que nos marcam, o nosso passado, a nossa História, o orgulho naquilo que somos, não só pelos êxitos da nossa Seleccção de Futebol, como também pelos feitos de outros portugueses, em Portugal e no Mundo, nas mais diversas áreas de actividade, desde a Economia à Ciência, passando pelas Artes.
Deste ponto de vista, penso que não há mal nenhum em falarmos da nossa “raça”, da nossa marca no Mundo, desde a fundação da Nacionalidade, até aos nossos dias.
Para que o nosso patriotismo, e orgulho em sermos portugueses, não se resumam às vitórias da Seleccção de Futebol.
Só com muita má-fé, se poderá afirmar que a utilização da expressão “Dia da Raça” é sinal de racismo, fascismo, ou qualquer outra conotação negativa.
Já vai sendo hora da esquerda portguesa apagar determinados fantasmas que, hoje em dia, já não fazem sentido existir.
VIVA PORTUGAL!