António Pinheiro

Profissional de marketing, músico e corredor por prazer. Corre na estrada, no monte e de um lado para o outro na vida, atrás e à frente dos filhos.

O Dia da Raça

Junho 10th, 2008

34 anos depois do 25 de Abril, a esquerda portuguesa ainda vive atormentada por fantasmas. Parece que andam sempre a espreitar nas esquinas, com medo que Salazar volte.

Sintoma dessa paranóia anti-fascista foi a reacção exacerbada à expressão “Dia da Raça” utilizada pelo Sr. Presidente da República.

Numa altura em que os portugueses vivem um êxtase patriotista ao pendurarem bandeiras nacionais em tudo quanto é sítio, seria interessante que o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades, fosse mais que um simples feriado em que o pessoal aproveita para ir para a praia, sem perceber o seu real significado.

Neste sentido, o professor Cavaco Silva foi muito feliz ao falar no “Dia da Raça”: o dia em que os portugueses reflectem sobre o que é ser Português, as características que nos marcam, o nosso passado, a nossa História, o orgulho naquilo que somos, não só pelos êxitos da nossa Seleccção de Futebol, como também pelos feitos de outros portugueses, em Portugal e no Mundo, nas mais diversas áreas de actividade, desde a Economia à Ciência, passando pelas Artes.

Deste ponto de vista, penso que não há mal nenhum em falarmos da nossa “raça”, da nossa marca no Mundo, desde a fundação da Nacionalidade, até aos nossos dias.

Para que o nosso patriotismo, e orgulho em sermos portugueses, não se resumam às vitórias da Seleccção de Futebol.

Só com muita má-fé, se poderá afirmar que a utilização da expressão “Dia da Raça” é sinal de racismo, fascismo, ou qualquer outra conotação negativa.

Já vai sendo hora da esquerda portguesa apagar determinados fantasmas que, hoje em dia, já não fazem sentido existir.

VIVA PORTUGAL!

António Pinheiro

Profissional de marketing, músico e corredor por prazer. Corre na estrada, no monte e de um lado para o outro na vida, atrás e à frente dos filhos.