Não sabia que título ia dar a este post. Então lembrei-me que os Deolinda estiveram quase para chamar “Monte de Entulho” ao seu novo álbum.
Apesar de andar com pouco tempo e sem grande assunto, senti-me na obrigação de escrever qualquer coisa, porque sei que tenho leitores fiéis.
(nesta altura, alguns dos meus leitores habituais estão a pensar: “finalmente, um título adequado ao que tu escreves…”)
1 – Três anos e meio depois, voltei a tomar uma decisão importante para a minha vida, baseada na fidelidade a uma amizade, no reconhecimento para com um trabalho, no respeito pelos meus princípios. E, acreditem que, apesar de difícil, deu-me uma enorme satisfação.
É tão bom saber e sentir que temos ideias próprias, um rumo para a nossa vida e que não somos apenas mais uma ovelha no rebanho.
É com uma certa pena que vejo pessoas que, até sendo inteligentes, se deixam controlar e manipular como bonecos articulados.
(neste momento, alguns dos meus leitores fiéis estão a pensar “já armou giga outra vez…”)
2 – Numa destas noites fui “perseguido” de carro. Um “piloto” qualquer resolveu encostar-se à minha traseira e pressionar-me para eu o deixar ultrapassar. Como não gosto desses tipos que, para compensar um pénis diminuto e a respectiva falta de sexo, usam a potência do carro, resolvi pôr “prego a fundo”.
Foi uma corrida interessante durante uns 5-6km, porque o “Fangio” não desistiu até ao cruzamento em que seguimos direcções opostas. Dizem os meus companheiros do carro que o “piloto” ia a rir-se. Fico feliz por contribuir para a boa disposição de alguém.
(nesta altura, alguns dos meus leitores habituais estão a preparar um extenso e elaborado texto em que me vão acusar de violar o código da estrada e incentivar ao excesso de velocidade).
3 – Ainda sobre as “quatro rodas”, hoje de tarde, depois de ter ido levar o meu amigo Nuno a casa, deparei-me com uma situação no mínimo caricata, no máximo ridícula. Veículo mal estacionado à beira-rio, ocupando meia faixa, fazendo com o trânsito se processasse de forma alternada nos dois sentidos. Uma confusão de todo o tamanho.
Normal, dirão vocês.
Não, não é normal, atendendo a que os proprietários do veículo, um casal idoso, se encontravam no seu interior, calma e tranquilamente. Ele a ler o jornal, ela a fazer croché, passivamente, enquanto à volta deles era a maior confusão de carros, manobras, buzinas…
(nesta altura, alguns dos meus leitores habituais estão a pensar “lá está ele a faltar ao respeito aos velhinhos…”)
4 – As vuvuzelas fizeram-me perder a vontade de ver futebol.
(nesta altura, alguns dos meus leitores habituais estão a pensar “logo agora que íamos organizar uma Masterclass destas gaitinhas…”)
5 – A secção “Próximas actuações” está desactualizada. Assim, cumpre-me informar que a minha próxima actuação será com os Replay, nas Medas, nas comemorações do Rancho Folclórico local, na próxima sexta-feira, pelas 22h.
Depois, estarei com a Banda Marcial da Foz – Filarmónica do Porto, no dia 26, pelas 18h na Entronização dos novos Confrades da Confraria do Vinho do Porto (chique… não é?).
A Orquestra Ligeira “La Belle Époque” (dirigida por mim) estará no Encontro de Orquestras Ligeiras de Vagos (Praia da Vagueira), no dia 17 de Julho, pelas 21h30, juntamente com a fantástica Little Band de Vilela (dirigida pelo meu amigo Rui Leal) e a orquestras anfitriã.
Prevê-se uma excelente noite de música.
(nesta altura, alguns dos meus leitores habituais estão a pensar “lá está ele a armar-se…”)
E por hoje chega de entulho.
Boa semana a todos!