António Pinheiro

Profissional de marketing, músico e corredor por prazer. Corre na estrada, no monte e de um lado para o outro na vida, atrás e à frente dos filhos.

Façam pouco barulho…

Abril 26th, 2010

1 – Descobri semana passada, da pior maneira possível, que há lutas que não vale a pena travar. Apesar da Razão, a Verdade, a Ética, a Justiça estarem do nosso lado, o melhor mesmo é seguir em frente e ignorar os ignorantes. Resta-nos a consciência tranquila e a certeza de que a História irá escrever aquilo que no Presente é apagado.

2 – Descobri  semana passada, da melhor maneira possível, que há amigos fiéis e que acreditam no nosso valor, que reconhecem o nosso mérito, mesmo estando a 800km de distância, mesmo não falando conosco há anos. Estes, como outros improváveis amigos, aparecem nas horas difíceis para dar uma palavra, um abraço, um sorriso… Obrigado.

3 – Tive a certeza, este fim-de-semana, da melhor maneira possível, que quando um trabalho é bem feito, com humildade, coerência, objectivos claros e, acima de tudo, com qualidade, não há golpe baixo que o atinja.

4 – O FCP foi Campeão Nacional de Hóquei em Patins pela 9ª vez consecutiva. Um facto histórico no desporto colectivo em Portugal e cuja grandiosidade é directamente proporcional ao esquecimento que a comunicação social lhe atribuiu.

5 – E porque não ir ao McDonalds à 1h da manhã? Soube bem, não pela comida, mas por estar no meio de sorrisos e gargalhadas; por estar no meio de pessoas que se preocupam e de outras que querem é viver o melhor da vida.

6 – A cidade do Porto foi vítima de um infame acto de vandalismo. A rotunda da Boavista só está “reserbada” para os portuenses genuínos e não para os traidores que se submetem ao imperialismo lisboeta expresso através do futebol.

7 – O “músico” que morreu vítima de um disparo numa perseguição policial, pelos vistos, não tinha vestígios de álcool, nem drogas no organismo. A questão mantém-se: porque é que ele não parou?

8 – Descobri na sexta-feira passada, da melhor maneira possível, o que é o rock. Houve ali, desde o sound-check até aos concertos, uma cumplicidade entre todos. Havia algo que nos unia. Havia um sentimento comum. A partilha descomprometida de microfones, guitarras, amplificadores, baterias, revelava uma espécie de Irmandade, uma Religião, um Culto. E foi tão bom…

Rock!

António Pinheiro

Profissional de marketing, músico e corredor por prazer. Corre na estrada, no monte e de um lado para o outro na vida, atrás e à frente dos filhos.