Infelizmente, nos dias que correm, nem todos podem pronunciar estas palavras. Uns porque não podem mesmo, outros porque não querem.
Cada um é livre de fazer o que quiser, mas irritam-me um bocado aquelas pessoas que não trabalham porque não querem, revestindo o seu ócio de uma intelectualidade inexistente. Depois,e com demasiado tempo nas mãos, há que dar largas à imaginação e ao disparate. O Nuno Markl queixa-se muito disto e com razão.
Às vezes vêm-se por aí coisas que surgem claramente da falta de algo útil para fazer. E aqui cai que nem uma luva aquele personagem dos Contemporâneos, interpretado por Nuno Lopes: “Vai mas é trabalhar…”
Eu posso, orgulhosamente dizer, como o Manel Carrapiço da novela da TVI: “Eu trabalho, tenho um trabalho…”