Está visto que Carlos Queirós tem um futuro complicado à frente da selecção. Mas, pelo menos, já revelou uma grande virtude face ao antecessor: assumiu as responsabilidades pela derrota, coisa que o senhor Scolari nunca fez, mesmo em situações tão, ou mais embaraçantes, que a da madrugada passada. Ou a culpa era do árbitro, ou era dos jogadores da outra equipa que corriam muito. Pelo menos, o Queirós foi homem e assumiu a sua culpa no desastre de Brasília.

Só espero, que ele não tenha que o fazer mais vezes.

Dizem os senhores do Banco de Portugal, que há muito desemprego no nosso país, devido à “generosidade” do Fundo de Desemprego.

Se assim é, eu tenho uma proposta a estes senhores:

– eu fico com metade do salário deles e eles ficam com o meu “generoso” subsídio de desemprego, ok?

Fico a aguardar uma resposta.

Parece incrível… Mesmo aqui ao lado e só no passado Domingo fui assistir a um concerto na Casa da Música. Muitos terão sido os motivos para este atraso: o preço dos bilhetes, o horário “esquisito” de alguns concertos, a fraca promoção aos mesmos, a preguiça.
No entanto, este Domingo, lá fui. O primeiro impacto foi, em vez de ver público à entrada, ver os próprios músicos que iriam tocar. Numa pose descontraída, uns fumando, outros falando com familiares, amigos, professores.
Depois, como se previa, encontrar velhos amigos e conhecidos. Breves trocas de impressões, expectativas para o concerto e… está na hora!

Sextas-feiras: Karaoke!

Novos discos, novo palco, nova decoração, o bom ambiente de sempre!
Bifanas e os petiscos de sempre: francesinhas e maratonas!

Sábados: Música ao vivo!

Este sábado, as promessas da nova música portuguesa: Plenilunio + OpenString

Entrada: 3€ com oferta de bebida de cápsula.

Muita gente ambiciona ser líder. Fazem de tudo, por vezes das formas menos correctas, para chegar ao poder. A maior parte dessas pessoas, não faz ideia do que é ser líder.
Não imaginam quantos são os momentos de sofrimento e a solidão. Não imaginam o que é ser o pivô de um mecanismo que não pode empancar. Não imaginam como é difícil tomar decisões que vão causar dor e sofrimento a alguém.
O líder tem que trilhar um caminho e fazer os outros percorrê-lo. Mas, quantas vezes, esse não é o caminho correcto? Quantas vezes, ao pensar que estamos a guiar as nossas ovelhas por uma verde pastagem, estamos, na realidade, a conduzi-las por um caminho doloroso e que as magoa.

Em pleno auge da sua carreira, muito se dizia sobre a capacidade auditiva de Herbert von Karajan. O próprio usava-se disso mesmo para impor algum respeito por onde passava, muitas vezes de forma despropositada e arrogante, como demonstra esta história verídica.
Certa altura, Karajan foi a Itália para dirigir um concerto sinfónico. No seu primeiro ensaio com a orquestra, pediu um tutti, um acorde que todos os instrumentistas tocam em simultâneo.
No final desse acorde, diz Karajan:
– O 3º trompa está um bocado baixo.
Então, o 3º trompa levanta-se e diz:
– Maestro, é para nós uma grande honra tê-lo a trabalhar connosco, pois com certeza teremos muito a aprender consigo. Mas, dado que o tempo de ensaio é escasso, não vale a pena estar a perder tempo a dizer disparates, porque o senhor sabe lá se eu estou baixo ou não… o senhor nem sabe se eu toquei.
Karajan armou um escândalo e exigiu uma reunião da Comissão de Orquestra.
– Exijo falar com o Presidente da Comissão de Orquestra!!!
A Comissão de Orquestra reuniu e estava pronta para receber Karajan. Quando Karajan entrou na sala… quem era o Presidente? O 3º trompa!
Karajan levou uma lição de humildade e aprendeu que o seu enorme talento bastava para ser respeitado.

Nenhum.

Eu sou Português, não sou Americano.