“O futebol é um jogo maçador. 90 minutos e não acontece nada. Um jogo de xadrez é mais entusiasmante.”
Um senhor com ar de intelectual, pronunciou estas declarações no programa “Prós e Contras” desta noite. A seguir eu virei de canal.
“O futebol é um jogo maçador. 90 minutos e não acontece nada. Um jogo de xadrez é mais entusiasmante.”
Um senhor com ar de intelectual, pronunciou estas declarações no programa “Prós e Contras” desta noite. A seguir eu virei de canal.
Sinto-te na pele
Em cada poro o teu beijo
Respondo-te com suor
Em mim cresce o desejo
Bebo-te em longos tragos
Amargos, tragos de loucura
Queimas, ardes, matas
Vem a mim doce fervura
Somos um só
Minha pele é uma chama
No fogo me quero consumir
No eterno incêndio de quem me ama
Gently you kill me my dear
The Sun is my lover
My eternal lover
I walk on your shadow and never fear
With you i go from heaven to hell
In a strange and mysterious highway
Feel your power in my body
I walk in your shadow and never fear
My Sun, My Love, My Master
Comemoram-se, hoje, os 120 anos do nascimento de Fernando Pessoa.
Um dos seus mais brilhantes poemas, é este:
O MOSTRENGO
O mostrengo que está no fim do mar
Na noite de breu ergueu-se a voar;
A roda da nau voou três vezes,
Voou três vezes a chiar,
E disse: «Quem é que ousou entrar
Nas minhas cavernas que não desvendo,
Meus tectos negros do fim do mundo?»
E o homem do leme disse, tremendo:
«El-Rei D. João Segundo!»
«De quem são as velas onde me roço?
De quem as quilhas que vejo e ouço?»
Disse o mostrengo, e rodou três vezes,
Três vezes rodou imundo e grosso.
«Quem vem poder o que só eu posso,
Que moro onde nunca ninguém me visse
E escorro os medos do mar sem fundo?»
E o homem do leme tremeu, e disse:
«El-Rei D. João Segundo!»
Três vezes do leme as mãos ergueu,
Três vezes ao leme as reprendeu,
E disse no fim de tremer três vezes:
«Aqui ao leme sou mais do que eu:
Sou um povo que quer o mar que é teu;
E mais que o mostrengo, que me a alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo,
Manda a vontade, que me ata ao leme,
De El-Rei D. João Segundo!»
Portugal precisa deste poema…
– É tarde…
– Queres ir já para casa?
– Não…
– Então põe o sinto.
– Eu amo-te!
– Eu também…
…pelos camionistas e pelo futebol.
Não ponho em causa os motivos da greve. Os homens têm razão. Agora, a forma como as coisas estão a ser feitas não é a mais correcta.
1º porque o país está parado.
2º porque os “grevistas” não estão a respeitar o direito de quem quer trabalhar
3º é indecente apedrejarem camiões com medicamentos
4º é indecente incendiarem camiões
…e é indecente a atitude do Governo que assiste a tudo passivamente. Já era altura de mandar as forças da ordem intervirem, numa das mais graves violações do nosso Estado de Direito nos últimos anos.
É inconcebível que, ao fim de todos estes dias, estando o País à beira do caos, o Primeiro-Ministro, a Procuradoria-Geral da República (provavelmente obcecada por meter o Pinto da Costa na cadeia), as Polícias, continuem impávidos e serenos perante situações de vandalismo, obstrução da via pública, violações dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.
Há empresas a parar, leite que não é escoado, falta de combustíveis, prateleiras vazias… e ninguém se mexe! Pára tudo a ver o Euro… pára tudo não sei a fazer o quê.
Já que naturalizamos o Deco e o Pepe, não podemos naturalizar o Sarcozy?
34 anos depois do 25 de Abril, a esquerda portuguesa ainda vive atormentada por fantasmas. Parece que andam sempre a espreitar nas esquinas, com medo que Salazar volte.
Sintoma dessa paranóia anti-fascista foi a reacção exacerbada à expressão “Dia da Raça” utilizada pelo Sr. Presidente da República.
Numa altura em que os portugueses vivem um êxtase patriotista ao pendurarem bandeiras nacionais em tudo quanto é sítio, seria interessante que o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades, fosse mais que um simples feriado em que o pessoal aproveita para ir para a praia, sem perceber o seu real significado.
Neste sentido, o professor Cavaco Silva foi muito feliz ao falar no “Dia da Raça”: o dia em que os portugueses reflectem sobre o que é ser Português, as características que nos marcam, o nosso passado, a nossa História, o orgulho naquilo que somos, não só pelos êxitos da nossa Seleccção de Futebol, como também pelos feitos de outros portugueses, em Portugal e no Mundo, nas mais diversas áreas de actividade, desde a Economia à Ciência, passando pelas Artes.
Deste ponto de vista, penso que não há mal nenhum em falarmos da nossa “raça”, da nossa marca no Mundo, desde a fundação da Nacionalidade, até aos nossos dias.
Para que o nosso patriotismo, e orgulho em sermos portugueses, não se resumam às vitórias da Seleccção de Futebol.
Só com muita má-fé, se poderá afirmar que a utilização da expressão “Dia da Raça” é sinal de racismo, fascismo, ou qualquer outra conotação negativa.
Já vai sendo hora da esquerda portguesa apagar determinados fantasmas que, hoje em dia, já não fazem sentido existir.
VIVA PORTUGAL!
O texto fala por si. É longo, mas vale a pena e merece uma reflexão de todos nós. Pode parecer uma brincadeira, mas eu acho isto muito sério:
Situação 1:
O Pedro está a pensar ir até ao monte depois das aulas, assim que
entra no colégio mostra uma navalha ao João, com a qual espera poder fazer
uma fisga.
Ano 1978: O director da escola vê, pergunta-lhe onde se vendem, mostra-lhe
a sua, que é mais antiga, mas que também é boa.
Ano 2008: A escola é encerrada, chamam a Polícia Judiciária e levam o Pedro
para um reformatório. A SIC e a TVI apresentam os telejornais desde a porta
da escola.
Situação 2
O Carlos e o Quim trocam uns socos no fim das aulas.
Ano 1978: Os companheiros animam a luta, o Carlos ganha. Dão as mãos e
acabam por ir juntos jogar matrecos.
Ano 2008: A escola é encerrada. A SIC proclama o mês anti-violência
escolar, O Jornal de Notícias faz uma capa inteira dedicada ao tema, e a TVI
insiste em colocar a Moura-Guedes à porta da escola a apresentar o
telejornal, mesmo debaixo de chuva.
Situação 3
O Jaime não pára quieto nas aulas, interrompe e incomoda os
colegas.
Ano 1978: Mandam o Jaime ir falar com o Director, e este dá-lhe uma bronca
de todo o tamanho. O Jaime volta à aula, senta-se em silêncio e não
interrompe mais.
Ano 2008: Administram ao Jaime umas valentes doses de Ritalin. O Jaime
parece um Zombie. A escola recebe um apoio financeiro por terem um aluno
incapacitado.
Situação 4
O Luis parte o vidro dum carro do bairro dele. O pai caça um
cinto e espeta-lhe umas chicotadas com este.
Ano 1978: O Luis tem mais cuidado da próxima vez. Cresce normalmente, vai à
universidade e converte-se num homem de negócios bem sucedido.
Ano 2008: Prendem o pai do Luís por maus tratos a menores. Sem a figura
paterna, o Luís junta-se a um gang de rua. Os psicólogos convencem a sua
irmã que o pai abusava dela e metem-no na cadeia para sempre. A mãe do Luís
começa a namorar com o psicólogo. O programa da Fátima Lopes mantém durante
meses o caso em estudo, bem como o Você na TV do Manuel Luís Goucha.
Situação 5
O Zézinho cai enquanto praticava atletismo, arranha um joelho. A
sua professora Maria encontra-o sentado na berma da pista a chorar. Maria
abraça-o para o consolar.
Ano 1978: Passado pouco tempo, o Zézinho sente-se melhor e continua a
correr.
Ano 2008: A Maria é acusada de perversão de menores e vai para o
desemprego. Confronta-se com 3 anos de prisão. O Zézinho passa 5 anos de
terapia em terapia. Os seus pais processam a escola por negligência e a
Maria por trauma emocional, ganhando ambos os processos. Maria, no
desemprego e cheia de dívidas suicida-se atirando-se de um prédio. Ao
aterrar, cai em cima de um carro, mas antes ainda parte com o corpo uma
varanda. O dono do carro e do apartamento processam os familiares da Maria
por destruição de propriedade.
Ganham. A SIC e a TVI produzem um filme baseado neste caso.
Situação 6
Um menino branco e um menino negro andam à batatada por um ter
chamado ‘chocolate’ ao outro.
Ano 1978: Depois de uns socos esquivos, levantam-se e cada um para sua
casa. Amanhã são colegas.
Ano 2008: A TVI envia os seus melhores correspondentes. A SIC prepara uma
grande reportagem dessas com investigadores que passaram dias no colégio a
averiguar factos. Emitem-se programas documentários sobre jovens
problemáticos e ódio racial. A juventude Skinhead finge revolucionar-se a
respeito disto. O governo oferece um apartamento à família do miúdo negro.
Situação 7
Tens que fazer uma viagem.
Ano 1978: Viajas num avião de TAP, dão-te de comer, convidam-te a beber
seja o que for, tudo servido por hospedeiras de bordo espectaculares, num
banco que cabem dois como tu.
Ano 2008: Entras no avião a apertar o cinto nas calças, que te obrigaram a
tirar no controle. Enfiam-te num banco onde tens de respirar fundo para
entrar e espetas o cotovelo na boca do passageiro ao lado e se tiveres sede
o hospedeiro maricas apresenta-te um menu de bebidas com os preços
inflacionados 150%, só porque sim. E não protestes muito pois quando
aterrares enfiam-te o dedo mais gordo do mundo pelo cú acima para ver se
trazes drogas.
Situação 8
Rui, 19 anos, uma fama de playboy ganha à base de andar a comer
gajas muito mais velhas que ele, veste roupa de cabedal justinha e cheia de
picos metálicos, conduz um Toyota Corolla Van todo fodido ; Manda uma f…
na Carina, miúda de 15 anos, hiperdesenvolvida, que se destaca já das outras
gajas do bairro.
Ano 1978: O Rui é um FILHA DA **** DUM MESTRE
Ano 2008: Depois de um linchamento público a nível nacional, com especial
destaque por parte de alguns tertulianos televisivos e ministros podres.
José Sócrates consegue instaurar a pena de morte em Portugal. Rui tem o
horror de ser o primeiro condenado à morte por esta lei nova com carácter
retroactivo.
Situação 9
Disciplina escolar:
Ano 1978: Fazias uma asneira na sala de aula. O professor espetava duas
lostras bem merecidas. Ao chegar a casa o teu pai dava-te mais duas porque
‘alguma deves ter feito’
Ano 2008: Fazes uma asneira. O professor pede-te desculpa. O teu pai
pede-te desculpa e compra-te uma Playstation 3.
Situação 10
Chega o Outono
Ano 1978: Chega o dia de mudança de horário de Verão para Inverno. Não se
passa nada.
Ano 2008: Chega o dia de mudança de horário de Verão para Inverno. As
pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão e caganeira.
Situação 11
O fim das férias.
Ano 1978: Depois de passar 15 dias com a família atrelada numa caravana
puxada por um Fiat 600 pela costa de Portugal, Terminam as férias. No dia
seguinte vais trabalhar e ponto final.
Ano 2008: Depois de voltar de Cancún de uma viagem com tudo pago, Terminam
as férias. As pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão, seborreia e
caganeira.
Há dias em que o cansaço nos sabe bem… As dores no corpo, o suor, o desgaste físico e psicológico, funcionam como bálsamo para o próximo desafio.
Hoje foi um desses dias.
Parabéns Banda Musical de Gondomar!
Obrigado Banda Muiscal de Gondomar!