Tem-se debatido muito nos útlimos dias o acordo ortográfico.
Pelo que tenho lido e ouvido sobre o mesmo, sou parcialmente a favor e parcialmente contra.
Sou a favor que se retirem da grafia aquelas letras que não se ouvem, como por exemplo, o “p” de Baptismo.
Contudo, sou contra a adopção (e cá está mais um “p” para ir à vida) da fonética brasileira, eliminando os acentos gráficos e passando o pessoal a abrir todas as vogais quando fala.
E é neste ponto que me quero concentrar. O acordo ortográfico visa aproximar os diferentes povos que falam Português. E é isso mesmo: Português. Não é quem fala Brasileiro ou Africano. É Português.
Por isso, os outros deviam aproximar-se de nós e não o contrário.
Este acordo ortográfico, nos moldes em que está construído, vai, muito simplesmente, transformar a Língua Portuguesa… em Brasileiro.
Não acho bem.
A Língua Portugues é rica e bela na sua variedade e diversidade e, até agora, toda a gente se tem entendido e comunicado correctamente.
Não irá o acordo trazer confusão à cabeça de toda a gente.
A linguagem evolui e transforma-se mas, naturalmente, acompanhando a evolução da civilização.
Forçar essa mutação não me parece boa ideia.