Naquela noite houve apenas música…
Cinco corações agarrados a cinco instrumentos, presos por acordes que brotavam das estrelas, penetrando no seu íntimo e daqueles que os escutavam.
A pauta estava nos olhares, nos sorrisos, na cumplicidade de cinco almas que flutuavam entre os originais do Vasco e aquelas outras músicas que, sendo de outros, são de todos.
Qual é o tom?
Não importa… escuta e segue-me…
E nós seguíamos e a música brotava dos nossos instrumentos como se fosse tocada pela própria mão de Apolo!
Só mais uma… e mais outra… e ainda outra!
Passaram-se os minutos e as horas; entre um whiskey e um cigarro, dois dedos de conversa sobre o último concerto ou aqueles que estão para vir, fomos matando as tristezas, entregando o nosso ser ao total desfrute dos sons e da amizade.
Amizade… porque só os amigos tocam assim! Só os amigos perdoam aquele prego em pleno solo e ignoram os acordes que chegam dois tempos atrasados.
Só os amigos te sorriem quando erras e te dão a mão para ires em frente.
Só os amigos se escondem para os primeiros aplausos serem teus…
Gil, Vasco, “Fim” e “Indy”… A Banda!
Uma noite inesquecível… para repetir!
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