António Pinheiro

Profissional de marketing, músico e corredor por prazer. Corre na estrada, no monte e de um lado para o outro na vida, atrás e à frente dos filhos.

2011 em revista

Dezembro 31st, 2011

Janeiro

O ano iniciou com um concerto conjunto entre a La Belle Époque e as Vozes de Esperança. Mais uma vez juntei no mesmo palco os meus dois projectos mais queridos. Foi uma ideia muito arriscada, mas que resultou em pleno. Seis meses de trabalho com a colaboração preciosa de nomes como Afonso Alves, António Alves e Valdemar Sequeira.

Iniciei a aprendizagem de um novo instrumento: saxofone. Foi complicado pegar-lhe mas foi, simultaneamente, a realização de um desejo de criança.

Voltei a trabalhar para a marca CHIP7. Foi uma colaboração delimitada no tempo, mas que me fez recordar grandes momentos da minha carreira profissional e rever velhos amigos.

Nasce o meu sobrinho João. Uma lufada de ar fresco, através do seu sorriso contagiante.

Fevereiro

Desta foi de vez! Comecei a correr, a fazer exercício e a ter cuidado com a alimentação.

Março

A minha primeira prova deste ano: 6km na Corrida do Dia do Pai.

A La Belle Époque e os Bandamecos actuam no Grande Auditório do Conservatório de Música do Porto e, pela primeira vez, toquei saxofone em público.

As Vozes de Esperança actuam na grande festa de aniversário da Associação Recreativa e Cultural de Reformados de Crestuma, um espectáculo que reuniu todas as colectividades da nossa terra. Não sendo as V.E. uma colectividade, ficamos muito orgulhosas por termos sido convidadas a participar.

Abril

Fui convidado a integrar a orquestra de Jazz do CMP, como saxofonista/clarinetista. Para além de tudo o que tenho aprendido nesta formação, conheci um grupo de putos que, para além de músicos extraordinários, são pessoas fantásticas e que me fazem recordar os meus tempos de adolescência.

A La Belle Époque desloca-se a Arazede e a Nespereira, para mais dois grandes concertos.

Nova edição do Encontro de Coros de Crestuma, com a colaboração de dois grandes maestros portugueses: Afonso Alves e Sílvio Cortez. Muita qualidade em palco!

Um amigo oferece à LBE a gravação de um CD.

O Porto é campeão no galinheiro da Luz. Dias depois, no mesmo local, dá a volta a uma eliminatória que muitos consideravam perdida. Ganhar em Lisboa tem sempre um sabor especial.

Maio

Volto a trabalhar com o meu amigo Sérgio Tinoco, desta vez na Fotosport.

Reencontro em palco o grande companheiro Vasco Balio. Foi em Crestuma, no K4. Revivemos velhos tempos e fizemos a primeira experiência de colocar um saxofone nas músicas do Vasco. Depois, foi a Jam!

2º aniversário da La Belle Époque e, pela primeira vez, um concerto nosso foi descrito como “perfeito”. O nosso orgulho não podia ser maior, principalmente por termos partilhado o palco com outras duas grandes orquestras.

O Porto vence a Liga Europa, numa final com pronúncia do Norte. Dias depois, noutra final com pronúncia do Norte, vencemos a Taça de Portugal… e com uma goleada.

Junho

A LBE grava o seu CD. Mais uma vez sou surpreendido pelo empenho e profissionalismo dos meus músicos. Inicia-se um longo processo de produção.

2ª prova da temporada: a Corrida Liberty Seguros Desporto Limpo.

Gravação com a Orquestra de Jazz do CMP para a Antena 2 da RDP.

Julho

Lanche com o pessoal da Orquestra de Jazz do CMP, algures em Cedofeita. Quando convivemos com pessoas especiais, todos os momentos são especiais.

Pela primeira vez em 17 anos de música actuo na Ribeira, no mítico “O meu Mercedes é maior que o teu”, ao lado do Vasco. Enquanto o Vasco fez as despesas vocais e da guitarra, eu reparti-me entre o sax e o piano.

Também com o Vasco, actuei no Cais de Gaia, num evento promovido pela Citroen. Nessa noite, tive uma surpresa linda!

Passei a “viver” no estúdio do Guerra, a ouvir vezes sem conta as oito faixas gravadas pela LBE.

Realizei um desejo antigo: participar na procissão de Santa Marinha, sem ser a tocar… Há muito tempo que não o fazia. Naquela manhã, Crestuma estava linda e pude apreciá-la noutra perspectiva.

Reportagem da RTP sobre a Orquestra de Jazz do CMP.

Agosto

Adeus à Banda da Foz… Adeus à La Belle Époque. Todas as separações são duras mas, quando não dá, não dá… foi o melhor para todos. Da minha parte, “no hard feelings” e as duas instituições continuam a merecer o meu máximo respeito.

A minha mãe partiu para a eternidade. Terminou o seu longo sofrimento nesta terra. Um dia destes, voltaremos a encontrar-nos…

E porque a Vida é um ciclo, vem aí uma nova vida…

É lançada, no terreno fértil que é o Orfeão da Foz do Douro, a primeira semente da Invicta Big Band.

A Orquestra de Jazz do CMP actua ao vivo e em directo no “Verão Total” da RTP.

Setembro

Completei em 2h06m a Meia Maratona do Porto. 21km a correr por puro prazer entre as duas cidades do meu coração: Porto e Gaia. No final da prova ainda recebi os incentivos do Gonçalo e do Vitor… quem mais poderia ser? “Consegui! Consegui! Consegui!” durante vários minutos foram estas as palavras que ecoaram na minha cabeça.

Mais um sonho realizado: fui convidado para realizar três serviços com uma das melhores bandas do país, dirigido por um grande amigo de infância. Três romarias inesquecíveis, nas quais tomei contacto com o melhor da filarmonia de Portugal. É bom aprender com quem, realmente, sabe.

Sou convidado para clarinetista efectivo de uma das mais promissoras bandas filarmónicas portuguesas: a Banda Musical de Souto. É um grande desafio mas, o reportório, a juventude da banda, a formação académica dos seus elementos, a solidez do projecto e a elevada capacidade musical do seu Maestro, fizeram-me aceitar. Os meus companheiros de naipe são ainda mais lunáticos que eu… a coisa promete.

Outubro

A Orquestra de Jazz do CMP viaja a Lisboa para actuar no Centro Cultural de Belém. Mais uma actuação para recordar mas, acima de tudo, grandes momentos vividos durante a viagem.

Nasce a Invicta Big Band.

Festejei o Halloween com os meus amigos Vasco e Teresa. Foi uma noite daquelas que não se esquecem.

Corrida dos Ossos Saudáveis. 6km em 30 minutos!

Novembro

Maratona do Porto. Não, não fiz a Maratona… participei na corrida de 15km (sim! Eram 15km e não 14km como a organização anunciou…). Tempo final: 1h32m19s. Pelo caminho, vários amigos a tocar para animar a malta.

Olha os Replay de novo em palco! E num tributo aos Xutos! Mais uma daquelas noites com a marca “Indycat”.

Primeira actuação da IBB. Não há palavras para descrever a emoção e o orgulho dessa noite.

No dia seguinte, mais um aniversário da Banda Fórum – Filarmónica Portuguesa. Mais uma vez, como a primeira vez.

Dezembro

20. Um marco. 20.

Volta a Paranhos. Pela primeira vez, 10km abaixo de uma hora.

Finalmente, sou um Porto Runner!

Treino de rampas com pessoal da Porto Runners, por ruelas, calçadas, escadarias e afins da Cidade do Porto. Um percurso magnífico. Os meus joelhos protestam.

Assisti a um concerto da Orquestra Ligeira Vale do Sousa. Qualidade! Muita qualidade! Quem é bom não precisa andar a gritar aos quatro ventos “eu sou bom!”. Chega ao palco e toca.

Segundo concerto da IBB… Uma tarde de festa!

Concerto de Natal da Banda de Souto… Outra tarde de festa! (a ser repetida mais duas vezes, em breve)

Alabama Gospel Choir no Coliseu do Porto… fenomenal!

Missa da Véspera de Natal… As Vozes de Esperança “rockam”!

Parabéns a mim! 32!

António Pinheiro

Profissional de marketing, músico e corredor por prazer. Corre na estrada, no monte e de um lado para o outro na vida, atrás e à frente dos filhos.